“Disse
Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus
Cristo, o nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6)
Depois do Pentecostes, a Igreja primitiva
experimentou um expressivo crescimento. Os discípulos, que somavam 120, subiram
para três mil em um único dia. Esse crescimento obrigou os apóstolos a
redimensionarem toda a estrutura da igreja. Com certeza, as tarefas aumentaram.
Então, teriam de se moldar ao novo formato que a Igreja estava alcançando. O
crescimento não influenciou a vida de oração dos apóstolos. Podemos ver que,
embora fosse três horas da tarde de um dia comum, Pedro e João estavam indo ao
templo orar com os novos irmãos. Na porta do templo, encontram um mendigo, que
lhes pede uma esmola. Imediatamente, Pedro e João dizem àquele homem: “Olha
para nós” (v. 4). Cada discípulo, por causa do seu relacionamento com o
Salvador, deve refletir a Cristo, tornando-se um referencial para aqueles que
ainda não servem ao Senhor. Num contexto tão conturbado quanto o nosso, devemos
reproduzir a imagem de Cristo, para que os aleijados da vida sejam curados pelo
Senhor e nunca mais andem como antes. Pedro diz ao mendigo: “Não tenho prata
nem ouro”. O que nós temos de maior valor para oferecer para alguém é Jesus.
Como discípulos, precisamos analisar as nossas
atitudes à luz da Bíblia. Somente assim iremos refletir, tanto na igreja quanto
no mundo, aquilo que Jesus espera de nós. Afinal, estamos rodeados de aleijados
e mendigos que buscam homens que lhes sirvam de referenciais. Portanto, ao
invés de ficarmos lançando apenas pequenas moedas para eles, possamos lhes
dizer, tal como Pedro e João: “Olhem para nós”.
Posso dizer sinceramente que estou plantando a Palavra
de Deus e tenho algo a oferecer que é muito valioso: JESUS!
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