Instruir-te-ei
e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir, guiar-te-ei com os meus olhos.”
(Salmo 32:8)
“Assim diz o
Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que
ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.” (Isaías 48:17)
O discipulado é uma visão do coração
de Deus. Após o discípulo ser consolidado, firmado em Cristo Jesus, ele
necessita aprofundar-se no conhecimento de Deus e de Sua graça. E a melhor
maneira para que isso aconteça é por meio do discipulado, ensinando-o com
clareza e destreza os preceitos e estatutos do Reino de Deus.
A palavra discipular, na Bíblia, pode
ser definida através dos termos hebraicos Yarah e Lamed.
YARAH significa
instruir, dirigir, ensinar, apontar, atirar, visar, arremessar, lançar em linha
reta. “Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir, guiar-te-ei
com os meus olhos.” (Salmo 32:8)
LAMED significa
instruir, treinar, estimular, incitar, ensinar, fazer alguém aprender. “Assim
diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus,
que ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.” (Isaías
48:17)
Alguns pontos são fundamentais neste
processo de discipulado, tais como:
1. Estabelecer
a visão do discipular
A visão do discipulado se estabelece
no relacionamento do discipulador com o discípulo. As definições acima revelam
o caráter de Deus investindo em cada ser humano, através de Jesus, para que
procedamos de igual modo.
O ato de discipular confere a cada um
dos filhos de Deus responsabilidades especiais para com aqueles a quem estão
discipulando. Isso quer dizer que não podemos negligenciar a tarefa de cuidar
dos discípulos dando-lhes uma referência segura, a fim de que tenham em quem se
espelhar. Para que isso aconteça, é necessário estarmos refletindo claramente o
caráter de Cristo através de nosso procedimento.
2. Fundamentar
o discipulado
A orientação apostólica, dada por
Deus, nas cartas escritas à Igreja, fundamenta a visão do discipulado através
de três pontos:
- Equipando os discípulos e
assistindo-os com objetivo de levá-los a uma vida de serviços frutíferos
(Efésios 4:11,12).
- Transmitindo a verdade a cada
geração sucessiva de convertidos, isto é, discipulando aqueles com quem você
mantém contato, para que estes por sua vez, discipulem aqueles que são do seu
círculo de relações (II Timóteo 2:2).
- Multiplicando através do exemplo.
Isso representa buscar uma vida de santidade, pois a multiplicação só é
eficiente se for obedecida por discipuladores, cristãos que primeiro vivam a
verdade na pureza e poder do Evangelho. Assim, cada nova geração de discípulos
no Corpo de Cristo manterá a semelhança de Jesus, cuja vida e caráter não são
apenas proclamados, mas se acham presentes na vida daqueles que discipulam em
Seu nome.
3. Princípios
da visão do discipulado
O discipulador, na visão do
discipulado, precisa de princípios bem estabelecidos em sua vida para que
expresse com exatidão o caráter dAquele que representa na Terra. Os princípios
que perfilam o caráter do discipulador são Santidade e Fidelidade, que geram o
Compromisso.
3.1
Santidade
“Para confirmar os vossos corações,
para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os Seus santos. ” (I
Tessalonicenses 3:13)
A palavra santidade tem origem na
palavra grega hagiosune e significa o
processo, qualidade e condição de uma disposição sagrada e a qualidade da
santidade na conduta pessoal. É o princípio que separa o crente do mundo.
Hagiosune nos consagra
ao ministério do discipulado, no corpo e na alma, encontrando realização na
dedicação moral e uma vida comprometida com a pureza.
A santidade faz com que cada
característica nossa seja submetida à inspeção divina e receba a Sua aprovação.
A fonte da santidade é um relacionamento pessoal com Jesus e não um sistema de
obras.
3.2
Fidelidade
“Como o frio da neve no tempo da sega,
assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos
seus senhores.” (Provérbios 25:13)
A palavra fidelidade, na Bíblia,
deriva do termo fiel, que no hebraico é emunah
e significa firmeza, estabilidade, lealdade, consciência, constância,
segurança, aquilo que é permanente, duradouro, constante.
Emunah vem da raiz aman, significa estar firme, certo,
estabelecido, estável. Emunah é
traduzida frequentemente como fidelidade também.
3.3
Compromisso
“Por isso, ó rei Agripa, não fui
desobediente à visão celestial. Antes anunciei primeiramente aos que estão em
Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se
emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.”
(Atos 26:19,20)
O Apóstolo Paulo estava totalmente
comprometido com o objetivo do seu chamado: pregar o Evangelho e, assim,
estabelecer o seu discipulado. Não há como ter o caráter de Cristo e não
expressar compromisso com o Reino.
Como cristãos, não pode faltar em
nossa vida de discipulado a santidade e a fidelidade que representarão o nosso
compromisso com Deus e com o Seu Reino.
4. Abraçar a
visão do discipulado com o Mestre Jesus
As profecias messiânicas, como Isaías
42:1-21; 49:1-7; 50:4-11; 53:12, preveem que o caráter servil de Jesus faria
uma obra específica e agiria com obediência incondicional e imaculada.
Para abraçarmos a visão do
discipulado, precisamos apreender o mesmo espírito de Jesus como servos, pois
sabemos que o Filho do Homem não veio para ser servido e sim para servir.
Cristo procura aqueles que servirão
sem buscar reconhecimento, procurando exaltá-lO generosa e obedientemente,
tornando-O conhecido. Essa é a função dos servos, dos discipuladores, dos cristãos
Estes devem estabelecer sua personalidade e ministérios através da própria
devoção e obediência a Jesus, através de uma disposição verdadeira de servir
sem interesses.
As bases do discipulado na Visão
Celular visam instruir, dirigir, treinar, estimular e ensinar pessoas no
caminho em que devem andar. É possível afirmar, então, que discipulado é o
processo de uma vida.
Quando entramos na realidade do
discipulado, compreendemos que não podemos viver mais exclusivamente para nós
mesmos, mas devemos adotar um estilo de vida que nos permita compartilhar daquilo
que Deus tem feito em nós.
Não podemos desconsiderar o fato de
que, ao assumirmos o treinamento de novos convertidos, estamos nos tornando
seus ‘pais espirituais’. Essa missão demanda tempo, esforço, dedicação,
renúncia e, sobretudo, muito amor a Deus e às vidas que chegam ao Reino de
Deus.
Deus conta conosco nesse processo de
treinar as vidas e capacitá-las com o caráter de Cristo, a partir do Modelo que
lhes é apresentado. Se assim for, estaremos formando discípulos que amam ao
Senhor e que não têm dificuldades em amar as vidas e dispensar tempo para
vê-las fielmente servindo ao Pai.
Abraçar a visão do
discipulado é dedicar o tempo e a vida por amor ao Reino, é cumprir o
mandamento de Jesus de fazer discípulos de todas as nações da Terra (Mateus 28:19).
Instruir-te-ei
e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir, guiar-te-ei com os meus olhos.”
(Salmo 32:8)
“Assim diz o
Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que
ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.” (Isaías 48:17)
O discipulado é uma visão do coração
de Deus. Após o discípulo ser consolidado, firmado em Cristo Jesus, ele
necessita aprofundar-se no conhecimento de Deus e de Sua graça. E a melhor
maneira para que isso aconteça é por meio do discipulado, ensinando-o com
clareza e destreza os preceitos e estatutos do Reino de Deus.
A palavra discipular, na Bíblia, pode
ser definida através dos termos hebraicos Yarah e Lamed.
YARAH significa
instruir, dirigir, ensinar, apontar, atirar, visar, arremessar, lançar em linha
reta. “Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir, guiar-te-ei
com os meus olhos.” (Salmo 32:8)
LAMED significa
instruir, treinar, estimular, incitar, ensinar, fazer alguém aprender. “Assim
diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus,
que ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.” (Isaías
48:17)
Alguns pontos são fundamentais neste
processo de discipulado, tais como:
1. Estabelecer
a visão do discipular
A visão do discipulado se estabelece
no relacionamento do discipulador com o discípulo. As definições acima revelam
o caráter de Deus investindo em cada ser humano, através de Jesus, para que
procedamos de igual modo.
O ato de discipular confere a cada um
dos filhos de Deus responsabilidades especiais para com aqueles a quem estão
discipulando. Isso quer dizer que não podemos negligenciar a tarefa de cuidar
dos discípulos dando-lhes uma referência segura, a fim de que tenham em quem se
espelhar. Para que isso aconteça, é necessário estarmos refletindo claramente o
caráter de Cristo através de nosso procedimento.
2. Fundamentar
o discipulado
A orientação apostólica, dada por
Deus, nas cartas escritas à Igreja, fundamenta a visão do discipulado através
de três pontos:
- Equipando os discípulos e
assistindo-os com objetivo de levá-los a uma vida de serviços frutíferos
(Efésios 4:11,12).
- Transmitindo a verdade a cada
geração sucessiva de convertidos, isto é, discipulando aqueles com quem você
mantém contato, para que estes por sua vez, discipulem aqueles que são do seu
círculo de relações (II Timóteo 2:2).
- Multiplicando através do exemplo.
Isso representa buscar uma vida de santidade, pois a multiplicação só é
eficiente se for obedecida por discipuladores, cristãos que primeiro vivam a
verdade na pureza e poder do Evangelho. Assim, cada nova geração de discípulos
no Corpo de Cristo manterá a semelhança de Jesus, cuja vida e caráter não são
apenas proclamados, mas se acham presentes na vida daqueles que discipulam em
Seu nome.
3. Princípios
da visão do discipulado
O discipulador, na visão do
discipulado, precisa de princípios bem estabelecidos em sua vida para que
expresse com exatidão o caráter dAquele que representa na Terra. Os princípios
que perfilam o caráter do discipulador são Santidade e Fidelidade, que geram o
Compromisso.
3.1
Santidade
“Para confirmar os vossos corações,
para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os Seus santos. ” (I
Tessalonicenses 3:13)
A palavra santidade tem origem na
palavra grega hagiosune e significa o
processo, qualidade e condição de uma disposição sagrada e a qualidade da
santidade na conduta pessoal. É o princípio que separa o crente do mundo.
Hagiosune nos consagra
ao ministério do discipulado, no corpo e na alma, encontrando realização na
dedicação moral e uma vida comprometida com a pureza.
A santidade faz com que cada
característica nossa seja submetida à inspeção divina e receba a Sua aprovação.
A fonte da santidade é um relacionamento pessoal com Jesus e não um sistema de
obras.
3.2
Fidelidade
“Como o frio da neve no tempo da sega,
assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos
seus senhores.” (Provérbios 25:13)
A palavra fidelidade, na Bíblia,
deriva do termo fiel, que no hebraico é emunah
e significa firmeza, estabilidade, lealdade, consciência, constância,
segurança, aquilo que é permanente, duradouro, constante.
Emunah vem da raiz aman, significa estar firme, certo,
estabelecido, estável. Emunah é
traduzida frequentemente como fidelidade também.
3.3
Compromisso
“Por isso, ó rei Agripa, não fui
desobediente à visão celestial. Antes anunciei primeiramente aos que estão em
Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se
emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.”
(Atos 26:19,20)
O Apóstolo Paulo estava totalmente
comprometido com o objetivo do seu chamado: pregar o Evangelho e, assim,
estabelecer o seu discipulado. Não há como ter o caráter de Cristo e não
expressar compromisso com o Reino.
Como cristãos, não pode faltar em
nossa vida de discipulado a santidade e a fidelidade que representarão o nosso
compromisso com Deus e com o Seu Reino.
4. Abraçar a
visão do discipulado com o Mestre Jesus
As profecias messiânicas, como Isaías
42:1-21; 49:1-7; 50:4-11; 53:12, preveem que o caráter servil de Jesus faria
uma obra específica e agiria com obediência incondicional e imaculada.
Para abraçarmos a visão do
discipulado, precisamos apreender o mesmo espírito de Jesus como servos, pois
sabemos que o Filho do Homem não veio para ser servido e sim para servir.
Cristo procura aqueles que servirão
sem buscar reconhecimento, procurando exaltá-lO generosa e obedientemente,
tornando-O conhecido. Essa é a função dos servos, dos discipuladores, dos cristãos
Estes devem estabelecer sua personalidade e ministérios através da própria
devoção e obediência a Jesus, através de uma disposição verdadeira de servir
sem interesses.
As bases do discipulado na Visão
Celular visam instruir, dirigir, treinar, estimular e ensinar pessoas no
caminho em que devem andar. É possível afirmar, então, que discipulado é o
processo de uma vida.
Quando entramos na realidade do
discipulado, compreendemos que não podemos viver mais exclusivamente para nós
mesmos, mas devemos adotar um estilo de vida que nos permita compartilhar daquilo
que Deus tem feito em nós.
Não podemos desconsiderar o fato de
que, ao assumirmos o treinamento de novos convertidos, estamos nos tornando
seus ‘pais espirituais’. Essa missão demanda tempo, esforço, dedicação,
renúncia e, sobretudo, muito amor a Deus e às vidas que chegam ao Reino de
Deus.
Deus conta conosco nesse processo de
treinar as vidas e capacitá-las com o caráter de Cristo, a partir do Modelo que
lhes é apresentado. Se assim for, estaremos formando discípulos que amam ao
Senhor e que não têm dificuldades em amar as vidas e dispensar tempo para
vê-las fielmente servindo ao Pai.
Abraçar a visão do
discipulado é dedicar o tempo e a vida por amor ao Reino, é cumprir o
mandamento de Jesus de fazer discípulos de todas as nações da Terra (Mateus 28:19).